Por que criar uma campanha permanente de combate à violência nas escolas?
Da CNTE
A iniciativa surge em momento de cenário alarmante no país, com
registros de agressões entre estudantes, educadores e familiares. Mais
de 22,6 mil professores foram ameaçados por alunos e mais de 4,7 mil
sofreram atentados à vida nas escolas em que lecionam. Os dados são do
questionário da Prova Brasil 2015, aplicado a diretores, alunos e
professores 5º e do 9º anos do ensino fundamental de todo o país.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) define a violência como o uso de
força física ou poder, em ameaça ou na prática, contra si próprio,
outra pessoa ou contra um grupo ou comunidade que resulte ou possa
resultar em sofrimento, morte, dano psicológico, desenvolvimento
prejudicado ou privação.
A violência verbal ou física atingiu 42% dos alunos da rede pública
em 2015. É o que revela uma pesquisa realizada pela Faculdade
Latino-Americana de Ciências Sociais (Flacso), em parceria com o
Ministério da Educação e a Organização dos Estados Interamericanos
(OEI). A pesquisa ouviu 6.709 estudantes, de 12 a 29 anos, em sete
capitais brasileiras: Maceió, Fortaleza, Vitória, Salvador, São Luís,
Belém e Belo Horizonte.
A luta da Confederação frente aos tipos de violência está em sintonia
com o pensamento freireano, que tem a tolerância autêntica, uma das
qualidades fundantes da vida democrática, na visão dele, como aquela que
“demanda respeito ao diferente, seus sonhos, idéias, opções e gostos.”
Questionário da Prova Brasil – 2015
42% dos alunos da rede pública foram vítimas de violência.
Post: LUIZ GONZAGA